3 de setembro de 2012

O Resto do Nada (Conto cotidiano)


Zé alguém trocou sua vida legal:
Por um cigarro que o mudou total.
Deu adeus ao mundo normal,
E foi viver de trago em trago,
Nos becos de uma esquina qualquer.
Uma barraca improvisada:
Sentindo frio na vida de horror,
Esse é o destino de quem,
Entra no mundo das drogas.
É uma mão na vida.
E um pé na cova.
Aquela vida difícil,
Desejando por uma vida nova.
Entre anjos e demônios,
Passa Zé alguém por uma prova.

Surgi à oportunidade,
Para um novo rumo,
E sair do mundo das drogas.
Mas necessita de paciência,
Pois não é de um dia pro outro,
Que um drogado se molda.
É mais fácil aceitar um cigarro,
Do que aceitar uma vida nova.
Mas se há um deus supremo:
Isso significa que a mudança virá.
E para que isso aconteça,
Tem que se tornar sublime,
Para expurgar de tudo o que é estranho,
Ou impuro em sua trajetória de vida.
Zé ninguém volta a ser alguém de novo:
Aceitando passar por uma mudança,
E voltar para seu humilde doce lar,
Lugar do qual nunca deveria ter saído.
E a família passou a ter mais apresso por ele,
E aquela criança adulta voltou,
Para os braços de sua mãe,
Que nunca perdeu as esperanças.
Depois de uma tempestade:
Veio à calmaria da gloria e da conquista,
E a paz reinou sem cessar.
E o que restou do nada,
Foi uma alma lavada,
E uma vida com mais amor.
Amor pela vida,
Amor por aqueles que nunca o abandonou.

Autor: Edu José 

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