Nasceu no dia 21 de Junho de 1839 no Morro do Livramento,Rio de Janeiro do Período Regencial, então capital do Império do Brasil.Seus pais foram Francisco José de Assis, um mulato que pintava paredes, e Maria Leopoldina da Câmara Machado, lavadeira açoriana.Ambos eram agregados da Dona Maria José de Mendonça Barrozo Pereira, esposa do falecido senador Bento Barroso Pereira,que abrigou seus pais e os permitiu morar junto com ela. As terras do Livramento eram ocupadas pela chácara da família de Maria José e já em 1818 o terreno começou a ser loteado de tão imenso que era, dando origem à rua Nova do Livramento.Maria José tornou-se madrinha do bebê e Joaquim Alberto de Sousa da Silveira, seu cunhado, tornou-se o padrinho, de modo que os pais de Machado resolveram homenagear os dois nomeando-no com seus nomes.Nascera junto a ele uma irmã, que morreu jovem, aos 4 anos, em 1845.Iniciou seus estudos numa escola pública da região, mas não mostrou-se interessado por ela.Ocupava-se também em celebrar missas, o que lhe fez conhecer o Padre Silveira Sarmento, que, segundo certos biógrafos, tornou-se seu mentor de latim.
http://www.machadodeassis.ufsc.br/obras.html
Obras
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Obra
Romances: Caetés (1933); São Bernardo (1934); Angústia (1 93 6); Vidas secas (1938). Escreveu ainda parte do romance Brandão entre o mar e o amor, em parceria com Rachei de Queiroz, José Lins do Rego, Jorge Amado e Aníbal Machado.
Conto: Insônia (1947).
Memórias: Infância (1945); Memórias do cárcere (1953); Viagem (1954); Linhas tortas (1962).
Crônica: Viventes das Alagoas (1962).
CLARICE LISPECTOR
BIOGRAFIA:
De origem judaica,Clarice foi a terceira filha de
Pinkouss e de Mania Lispector. Nasceu na cidade de Tchetchelnik enquanto
seus pais percorriam várias aldeias da Ucrânia por
conta da perseguição aos judeus durante a Guerra Civil Russa de 1918-1921. Chegou ao Brasil quando
tinha dois meses de idade[1],
e sempre que questionada de sua nacionalidade, Clarice afirmava não ter nenhuma
ligação com a Ucrânia - "Naquela terra eu literalmente nunca pisei: fui
carregada de colo" - e que sua verdadeira pátria era o Brasil.[2]
A família chegou a Maceió em
março de 1922,
sendo recebida por Zaina, irmã de Mania, e seu marido e primo José Rabin. Por
iniciativa de seu pai todos mudaram de nome, exceto Tânia, sua irmã. O pai
passou a se chamar Pedro; Mania, Marieta; Leia, sua irmã, Elisa; e Haia, por
fim, Clarice. Pedro passou a trabalhar com Rabin, já um próspero comerciante. [1] Com
dificuldades de relacionamento com Rabin e sua família, Pedro decide mudar-se
para Recife,
então a cidade mais importante do Nordeste.
Clarice Lispector começou a escrever logo que aprendeu a
ler, na cidade de Recife, onde passou
parte da infância no bairro de Boa Vista. Estudou no Ginásio Pernambucano de 1932 a 1934. Falava vários
idiomas, entre eles o francês e
o inglês. Cresceu ouvindo no âmbito domiciliar o
idioma materno, o iídiche.
Blog cultura
O centenário do magnânimo NELSON RODRIGUES...
Nelson Falcão Rodrigues foi um importante dramaturgo
jornalista e escritor brasileiro, tido como o mais influente dramaturgo do Brasil.
Nascido no Recife, Pernambuco, mudou-se em 1916 para a cidade do Rio de Janeiro.
Quando maior, trabalhou no jornal A Manhã, de propriedade de seu pai.
Foi repórter policial durante longos anos, de onde
Foi repórter policial durante longos anos, de onde
Sua primeira peça foi A Mulher sem Pecado,
que lhe deu os primeiros sinais de prestígio dentro do cenário teatral.
O sucesso mesmo veio com Vestido de Noiva, que trazia, em matéria de teatro,
uma renovação nunca vista nos palcos brasileiros.
A consagração se seguiria com vários outros sucessos,
transformando-o no grande representante da literatura teatral do seu tempo,
apesar de suas peças serem tachadas muitas vezes como obscenas e imorais.
Em 1962, começou a escrever crônicas esportivas,
deixando transparecer toda a sua paixão por futebol.
Veio a falecer em 1980, no Rio de Janeiro.
Marcus Garvey, o comunicador, empresário e ativista
jamaicano. (Blog cultura)
Marcus Garvey nasceu em Bay St. Ann, na Jamaica, em 17 de
agosto de 1887 e morreu em 10 de junho de 1940, Londres.
Ele foi um comunicador, empresário e
ativista jamaicano.
É considerado um dos maiores ativistas da história do
movimento nacionalista negro. Garvey liderou o movimento mais amplo de
descendentes africanos até então; é lembrado por alguns como o principal
idealista do movimento de "volta para a áfrica". Na realidade ele
criou um movimento de profunda inspiração para que os negros tivessem a
"redenção" da áfrica, e para que as potências coloniais europeias desocupassem
a áfrica. Em suas próprias palavras, "eu não tenho nenhum desejo de levar
todas as pessoas negras de volta para a áfrica, há negros que não são bons
elementos aqui e provavelmente não o serão lá." apesar de ter sido criado
como metodista, marcus garvey se declarava católico.
BIOGRAFIA:
Marcus Mosiah Garvey nasceu em Saint Ann's Bay, capital da
paróquia de Saint Ann, Jamaica. Ele era o mais novo de 11 filhos, 9 dos quais
morreram ainda na infância. Garvey frequentou a escola infantil e elementar em
Saint Ann's Bay, e era tido como aluno brilhante. Ele também recebeu instrução
particular de seu padrinho Alfred Burrowes, proprietário de uma oficina
gráfica. Com 14 anos Marcus Garvey tornou-se aprendiz no negócio.
O jovem Garvey, que gostava de nadar, tomar sol e
jogar críquete,
herdou o amor pelos livros de seu pai — um culto maçom, que possuía vasta
biblioteca. Esse amor pelos livros também foi incentivado pelo padrinho
Burrowes, também possuidor de uma biblioteca particular, da qual Garvey fez
amplo uso. Ele também conhecia e travava contato com diversas pessoas que
frequentavam a oficina para discutir política e assuntos da comunidade com
Burrowes.
No mesmo ano em que se tornou aprendiz de Burrowes,
Garvey foi marcado por um acontecimento de fundo racista. Como vizinho de uma
família branca, ele havia criado laços de amizade com uma menina de sua idade,
que aos 14 foi enviada para a Inglaterra e
proibida de escrever cartas para Garvey porque ele era
um nigger (termo de cunho preconceituoso usado em países de língua
inglesa). Marcus percebeu então claramente as fronteiras que separavam
negros e brancos na sociedade jamaicana.
Por volta de 1906 Garvey deixou
Saint Ann's Bay em direção a Kingston, na
tentativa de melhorar sua vida. Chegando lá ele trabalhou primeiro com um
parente materno, e depois na empresap.A. Benjamin Limited, como compositor na
seção de impressão. Em 1907 se tornou um excelente impressor e contramestre. Nessa
época um grande terremoto havia arrasado Kingston, o que gerou ainda
mais pobreza na cidade. No ano seguinte (1908) os empregados da
P.A. Benjamin, através do sindicato dos tipógrafos, entraram em greve por
melhores salários. Foi a primeira experiência sindical de Garvey, que
se juntou à paralisação apesar das promessas de melhores salários para quem
furasse a greve. Com o insucesso do movimento, Garvey perdeu seu emprego, e foi
colocado numa lista negra dos empregadores, sendo incapaz de arrumar outro
emprego na tipografia privada; conseguiu, no entanto, uma vaga na imprensa do
governo. Por esses anos Garvey também teve sua primeira experiência com
jornalismo político, ao ingressar no National Club of Jamaica, um clube
político. (Ele havia colaborado, antes, num jornal chamado The Watchman,
ainda na P.A. Benjamin).
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