O profissional acusa falta de pagamento pelo atendimento
exclusivo, ocorrido há mais de um ano
Neymar está sendo processado na justiça pelo médico
Herbert Kramer, que o acusa de não pagar o parto e honorário relacionado ao
nascimento de Davi Lucca, filho do jogador de futebol,
que veio ao mundo no ano passado.
Em nota oficial, o pai e empresário do atleta, Neymar,
responde à matéria publicada em um portal e informa que
o profissional não acordou nenhum valor extra antes do serviço, que contou com
mais dois funcionários que o auxiliaram no procedimento. Ele garante que o
parto teve a cobertura do plano de saúde da ex-namorada do jogador, Carolina
Dantas.
Neymar “pai” relata também uma suposta ofensa feita pelo
médico, que teria justificado a cobrança dizendo que não havia ajudado o
nascimento de um “filho de pasteleiro”.
Confira, na íntegra, o comunicado emitido por Neymar
"É importante ressaltar que meu filho, Neymar Jr.,
tomou conhecimento da gravidez da mãe do
Davi Lucca no quarto mês de gestação. Neste momento, ao tomarmos par da
situação, colocamos a disposição dela todo o apoio necessário para o sucesso da
gestação. Resolvemos respeitar a decisão da família da mãe em manter a relação
médico-paciente que já havia sido estabelecida com o profissional em questão,
uma vez que ele é médico credenciado pelo plano de saúde dela.
Todo o pré-natal, consultas e exames, foram cobertos pelo
Plano de Saúde da família da mãe do Davi Lucca, desde a primeira consulta até o
parto. A única exceção foi o local onde ocorreu o nascimento do meu neto. As
famílias decidiram realizar o parto na Maternidade São Luiz, em São Paulo. A
instituição inclusive disponibilizou profissionais de seu
corpo médico para o trabalho. Mais uma vez, em respeito à relação
médico-paciente que já havia sido estabelecida, optamos por manter o mesmo
médico que a acompanhava desde a primeira consulta.
Graças a Deus o parto ocorreu sem nenhum contratempo, fomos
extremamente bem atendidos pela equipe da Maternidade São Luiz que, mesmo sem
necessidade, disponibilizou profissionais para acompanhar todo o procedimento.
Foi neste dia que tive meu primeiro contato com o médico.
Até então, como já disse anteriormente, todas as despesas
com o pré-natal, assim como o parto, corriam por conta do plano de saúde,
exceção feita a maternidade, única parte com quem fechamos um acordo específico
para a realização do parto.
Semanas após o nascimento de meu neto, a avó materna me
procurou assustada informando que o médico havia solicitado a quantia de
quarenta e cinco mil reais como “preço” da realização do parto. Espantei-me com
o valor, uma vez que, repito, até então nada havia sido solicitado e
desconhecíamos – minha família e a família da mãe – qualquer despesa adicional.
A justificativa para a cobrança extemporânea ofendeu-me
ainda mais. Disse o médico à avó materna do Davi Lucca que não realizou o parto
de um “filho de pasteleiro” e que se não fosse pago o valor requerido
procuraria a justiça! Por não compreender a razão pela qual o parto do meu neto
seja tão mais caro do que o de um cliente do mesmo plano de saúde da mãe ou de
um “filho de pasteleiro” resolvi, deixar que ele cobrasse o valor na justiça.
Além de todas as questões já aqui colocadas, o exemplo dado
pelo médico foi de uma infelicidade extrema. Poucos sabem, mas Dna. Míriam, a
bisavó paterna e eu já fomos “pasteleiros”. Não vejo razão para o tratamento
diferenciado.
Um ano após o nascimento de meu neto, o médico procura a imprensa
para divulgar a história pela metade. Nada havia sido sequer conversado sobre
qualquer cobrança até o parto, com a família da mãe, muito menos com minha
família. Não posso concordar em pagar por algo que não foi contratado,
simplesmente em razão do status profissional do meu filho, ou porque o médico
descobriu que fazia o parto de um jogador de futebol.
Não concordamos e não podemos admitir!
Já ingressamos com uma representação junto ao Conselho
Regional de Medicina questionando a cobrança “por fora” de um procedimento
médico (parto) para um cliente de plano de saúde bem como os limites desta
cobrança.
Não nos manifestaremos mais sobre este assunto. Aguardamos
“decisão da justiça”.
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