8 de dezembro de 2011

O pescador de pouca fé

Entrei no mar sem muita fé
Entrei no mar sem acreditar
Entrei no mar com um único desejo,
Desejo de pescar, e pescar.

Enfrentei ondas furiosas
Atirei meu barco sob o mar
Em crise de maré cheia.
Fui afastando-me sem perceber.

Quando me dei conta estava eu,  
Navegando o imenso oceano
E distante da parte visível
Cujo chamam de mar.

Aponto de me naufragar,
Grito aflito em desespero.
Socorro rainha do mar
Iemanjá, Iemanjá, Iemanjá.

Erguei mastros cobertos por tecidos
Azul marinho e um branco de paz.
Desacreditado entrei no mar,
E sai acreditando mais, e mais.

Acreditando que:
Navegante que desbrava
Oceanos cruzando fronteiras
Tem que ter coragem e fé.

No momento que me vi
Sem salvação Iemanjá,
Acalma as ondas e o mar
Com um simples gestos das mãos.

Naquele momento apaguei- me
E acordei com o barco beijando a areia.
Desse dia pra cá não entro no mar,
Sem pedir proteção a rainha das águas.

Salve- me rainha do mar
Proteja- me, guia- me,
Minha rainha, rainha minha,
Iemanjá, Iemanjá, Iemanjá.

Autor: Edu José.

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