Entrei no mar sem
acreditar
Entrei no mar com um único
desejo,
Desejo de pescar, e
pescar.
Enfrentei ondas furiosas
Atirei meu barco sob o mar
Em crise de maré cheia.
Quando
me dei conta estava eu,
Navegando
o imenso oceano
E
distante da parte visível
Cujo
chamam de mar.
Aponto
de me naufragar,
Grito
aflito em desespero.
Socorro
rainha do mar
Iemanjá,
Iemanjá, Iemanjá.
Erguei
mastros cobertos por tecidos
Azul
marinho e um branco de paz.
Desacreditado
entrei no mar,
E
sai acreditando mais, e mais.
Acreditando
que:
Navegante
que desbrava
Oceanos
cruzando fronteiras
Tem
que ter coragem e fé.
No
momento que me vi
Sem
salvação Iemanjá,
Acalma
as ondas e o mar
Com
um simples gestos das mãos.
Naquele
momento apaguei- me
E
acordei com o barco beijando a areia.
Desse
dia pra cá não entro no mar,
Sem
pedir proteção a rainha das águas.
Salve-
me rainha do mar
Proteja-
me, guia- me,
Minha
rainha, rainha minha,
Iemanjá,
Iemanjá, Iemanjá.
Autor: Edu
José.
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