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Vidas Secas
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Vidas Secas é um romance de Graciliano Ramos,
escrito entre 1937 e 1938, publicado originalmente em 1938.
O livro, narrado em terceira pessoa, aborda uma família de retirantes do sertão brasileiro
condicionada a sua vida subumana, diante de problemas sociais como a seca,
a pobreza, e a fome, e, consecutivamente, no caleidoscópio de
sentimentos e emoções que essa sua condição lhe obriga
a viver e a procurar meios de sobrevivência, criando, assim,
uma ligação ainda muito forte com a situação social do Brasil hoje.
escrito entre 1937 e 1938, publicado originalmente em 1938.
O livro, narrado em terceira pessoa, aborda uma família de retirantes do sertão brasileiro
condicionada a sua vida subumana, diante de problemas sociais como a seca,
a pobreza, e a fome, e, consecutivamente, no caleidoscópio de
sentimentos e emoções que essa sua condição lhe obriga
a viver e a procurar meios de sobrevivência, criando, assim,
uma ligação ainda muito forte com a situação social do Brasil hoje.
Durante o processo editorial do livro, Graciliano mostrou-se
inteiramente cuidadoso com sua criação, frequentando
a gráfica responsável pela elaboração do livro diversas
vezes e examinando meticulosamente o material quando
esse entrava no prelo, para ter a certeza que a revisão não
interferiria em seu texto. Após sua publicação no Brasil
em 1938, o livro circulou em território estrangeiro durante
um bom tempo, sendo primeiramente lançado na Polônia e
depois na Argentina, seguida por República Tcheca, Rússia,
Itália, Portugal, França, Espanha e em outros.
No Brasil, encontra-se em sua centésima sexta edição.
inteiramente cuidadoso com sua criação, frequentando
a gráfica responsável pela elaboração do livro diversas
vezes e examinando meticulosamente o material quando
esse entrava no prelo, para ter a certeza que a revisão não
interferiria em seu texto. Após sua publicação no Brasil
em 1938, o livro circulou em território estrangeiro durante
um bom tempo, sendo primeiramente lançado na Polônia e
depois na Argentina, seguida por República Tcheca, Rússia,
Itália, Portugal, França, Espanha e em outros.
No Brasil, encontra-se em sua centésima sexta edição.
Por conta da consciência social que existe no conteúdo do livro,
moldada através de uma estrutura dramática,
o enredo tem sido analisado pelos críticos por meio
da relação do homem com os meios naturais e sociais.
De acordo com alguns especialistas,
em Vidas Secas Graciliano contornou alguns estilos literários de sua época,
o que lhe proporcionou pontos positivos no livro. Graciliano, por exemplo,
foi cauteloso nas tradicionais ingerências do narrador
opiniático e evitou o protesto ou o panfletarismo (que poderia usar,
como outros autores da época, para criticar os aspectos sociais de seu país),
o que certos críticos caracterizam como um "estilo seco, reduzido ao mínimo de palavras".
moldada através de uma estrutura dramática,
o enredo tem sido analisado pelos críticos por meio
da relação do homem com os meios naturais e sociais.
De acordo com alguns especialistas,
em Vidas Secas Graciliano contornou alguns estilos literários de sua época,
o que lhe proporcionou pontos positivos no livro. Graciliano, por exemplo,
foi cauteloso nas tradicionais ingerências do narrador
opiniático e evitou o protesto ou o panfletarismo (que poderia usar,
como outros autores da época, para criticar os aspectos sociais de seu país),
o que certos críticos caracterizam como um "estilo seco, reduzido ao mínimo de palavras".
Vidas Secas figura entre os livros mais importantes da literatura brasileira,
tendo ganhado, em 1962, o prêmio da Fundação William Faulkner (EUA)
comolivro representativo da Literatura Brasileira Contemporânea.
Também conquistou um enorme público, tendo vendido até então
mais de um milhão e meio de exemplares,
enquanto é leitura obrigatória em vestibulares da USP, da PUC, da UFBA e da UFPA.
O cineasta Nelson Pereira dos Santos realizou uma bem-sucedida
versão homônima de Vidas Secas em 1963, reforçando aspectos atuais do país.
tendo ganhado, em 1962, o prêmio da Fundação William Faulkner (EUA)
comolivro representativo da Literatura Brasileira Contemporânea.
Também conquistou um enorme público, tendo vendido até então
mais de um milhão e meio de exemplares,
enquanto é leitura obrigatória em vestibulares da USP, da PUC, da UFBA e da UFPA.
O cineasta Nelson Pereira dos Santos realizou uma bem-sucedida
versão homônima de Vidas Secas em 1963, reforçando aspectos atuais do país.
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