Era uma vez um menino que gostava
de passear com seu pai pelo centro da cidade aos fins de semana que era os
únicos dias que seu pai tinha folga do trabalho. Certo dia passando defronte a
uma loja especializada em brinquedos para crianças ele se encantou por um
piano. O menino virou para o seu pai e disse:
Pai compra um piano para
mim!
Seu pai atendeu ao seu
pedido e comprou o piano.
O menino chegou à casa
todo contente, e foi logo contando a sua mãe.
Mãe! Mãe! Meu pai comprou
um piano para mim.
Sua mãe toda feliz diz:
que piano lindo.
Vejo que vamos ter um
musico na família! Meus parabéns.
O menino pegou o seu piano
e foi brincar de música numa casa na árvore feita por seu pai no quintal, ele
brincou, brincou, brincou até não querer mais. Certo dia estava ele de novo
passando com sua mãe defronte a mesma loja onde seu pai comprou o piano, olhou
para sua mãe e disse:
Mãe foi aqui que meu pai
comprou meu piano!
Sua mãe respondeu: você
lembrou-se da loja que seu pai comprou seu piano? Disse o menino: é claro! A
senhora acha mesmo que eu iria me esquecer dessa loja que tem brinquedos
legais. Já mais! Dito isso ele diz:
Mãe compra um violão para
mim!
Sua mãe feliz da vida
comprou o violão. Ele disse: obrigado mamãe. Sua mãe toda orgulhosa diz: de
nada meu amor.
Quando seu pai chegou do
trabalho foi surpreendido por seu filho contente mostrando o violão que sua mãe
comprou para ele na mesma loja que seu pai comprou o piano. Disse ele para o
seu pai:
Pai! Pai! Olha só o violão
que minha mãe comprou para mim. Seu pai o abraçou e disse: nossa, que violão
magnífico. E depois disse: ti amo meu amor. O menino também disse: eu também te
amo pai. Amo você e a mamãe.
Ele pegou o violão e foi
para a casa na árvore em seu quintal. Brincou. Brincou. Brincou até não querer
mais.
O sexto dia chegou. Pensou
ele: amanhã é sábado e meu pai vai está de folga para irmos juntos aquela loja
de brinquedos para comprarmos uma flauta. Dito e feito: quando amanheceu o
menino já estava de pé chamando o seu pai para passear no centro. Seu pai
disse: é claro! Vamos sim. Ambos saíram acenando para a mamãe que ficou em casa
cuidando do almoço para quando eles chegarem. Ao passar defronte a mesma loja o
pequenino disse:
Pai, por favor, compra uma
flauta para mim!
Seu pai deu risadas e
entrou na loja e comprou a flauta para a felicidade do pequenino.
Ele chegou a casa e
mostrou a flauta que seu pai comprou.
Disse ele: mãe! Mãe! Meu
pai comprou uma flauta para mim.
Sua mãe feliz diz: to
vendo que você não vai sossegar enquanto não comprar todos os instrumentos
dessa loja. Juntos dão boas gargalhadas. Em outro episódio estava ele seus pais
caminhando no centro da cidade quando sem perceber param defronte a mesma loja
de brinquedos; o pequenino disse todo feliz:
Mãe! Pai! Compra uma
corneta para mim!
Seus pais foram até a loja
e compraram a corneta. Eles estavam indo embora quando sua mãe para e pergunta:
Há mais algum instrumento
que você ainda queira comprar?
O pequenino responde: sim,
mamãe. Eu quero comprar uma sanfona, um tambor. E... Só!
Diz a sua mãe dando
risadas da forma maravilhada como ele falou: só...!
Volta para casa o
pequenino com seus pais e seus mais novos instrumentos. Ao chegar a casa ele
toma um banho para se refrescar do calor, almoça escova os dentes, pega os novos
instrumentos e vai para a sua casa na árvore. Está ele com:
Um piano. Um violão. Uma flauta.
Uma corneta. Uma sanfona e um tambor. Ele toca um a um, mas, logo descobre que há
sempre um vazio a ser preenchido ao tocar um único instrumento. Fica ele a
pensar, pensar, pensar e pensar. Uma ideia veio a sua mente. Ele foi à casa dos
seus amiguinhos de escola e perguntou numa junção entre eles:
Vocês querem brincar
comigo de música?
Os amiguinhos disseram: é
claro que sim! Vai ser muito divertido brincar de música.
Defronte a porta de sua
casa ele disse: vocês esperam aqui que eu vou vê se minha mãe deixa vocês
entrarem e brincar de música comigo. Aproxima o pequenino de sua mãe e diz:
Mãe eu posso trazer uns
amigos de escola para brincar comigo? Disse sua mãe: é claro que sim! Diga a
eles que são bem-vindos. Mas brinquem direito sem brigar um com o outro, certo?
Disse o pequenino: certo. Ele abriu a porta e disse aos seus amigos:
Entrem! Minha mãe deixou
vocês brincar comigo. Os instrumentos estão no quintal numa magnífica casa
feita por meu pai na árvore.
Ao entrar na casa da
árvore os amiguinhos ficaram de boca aberta de tão encantados que ficaram com
tanto brinque que se aglomeravam ali. Cada um pegou o se instrumento e começaram
a cantar uma linda musica inventada pelo pequenino:
A nossa banda tem:
Têm um pianinho.
Têm um violão.
Têm uma flautinha.
A nossa banda tem:
Têm uma corneta.
Têm uma sanfona.
Têm um tamborzinho.
A nossa banda têm muita alegria,
Têm muita folia, têm muito
calor.
Na nossa banda criança têm
infância,
E não se cansa de brincar
com amor. (bis)
Desse dia pra cá o
pequenino e seus amigos nunca mais parou de brincar de música. A única diferença
é que os instrumentos não são mais de brinquedos, e sim de verdade. Nem as
profissões de: advocacia, medicina, psicologia, dentista, administração, e
analista de sistema conquistada por cada um deles fez com quê desistissem de querer
brincar de música. Antes era só brincadeira de crianças, atualmente é uma
brincadeira de adultos com muitas responsabilidades, apesar de ainda serem por
dentro aquelas mesmas crianças que brincavam de música numa casa na árvore dum
quintal.
Edu José
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