A Alfândega de Pernambuco nasceu em Olinda, por volta de
1534. No início do século XVIII, fixou-se em Recife, ocupando um antigo
convento. A Carta Régia, de 4 de fevereiro de 1711, regulamentou a arrecadação
dos direitos alfandegários em Pernambuco e determinou que o Ouvidor Geral da
capitania fosse o juiz da alfândega. Nessa época a aduana estava instalada,
segundo Fernandes Gama, em um pequeno armazém no bairro de São Frei Pedro
Gonçalves, que no século XIX ainda era chamado de "alfândega velha".
Em 1724, a alfândega foi transferida para o trapiche e casas de Pedro
Mascarenhas. Só em 1826 a aduana foi transferida para o convento da Madre de
Deus, confiscado aos frades oratorianos da Congregação de São Felipe Neri. A
implantação da SRF. Importou na sua integração à Delegacia da Receita Federal
de Recife. Em 1978 foi desmembrada da DRF./Recife, intitulando-se Inspetoria da
Receita Federal em Recife.
Recentemente, passou a denominar-se Inspetoria da
Alfândega do Porto de Recife. Desempenhou relevante papel em quatro ciclos
econômicos: Pau-Brasil, Couro, Tabaco e Açúcar.
O prédio histórico de 1732, onde abrigava o convento da
Madre de Deus, foi restaurado pelo Instituto do Patrimônio Histórico onde,
desde 2003, funciona o Shopping Paço da Alfândega.
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