Inocentemente
Chama o filho por seu pai,
Em um convite irrecusável.
Pai. Pai. Pai. Brinca comigo!
Seu pai estará na plena indolência,
Pergunta aquela criança curiosa:
Pai. Pai. Pai. Por que a alegria não fala?
Estará seu pai sem resposta,
Pois continua muito ocupado.
Estará seu filho de olhos fixos a TV.
E seu pai para disfarçar seu jeito matarruano,
O convida para ir ao shopping.
A resposta do filho é clara, não. Não vou!
Não que ele quisesse dá o troco ao pai,
Por recusar brincar com ele,
E sim por está fissurado defronte a TV.
Nesse dia ninguém saiu ninguém brincou,
Ninguém se divertiu ninguém se curtiu.
A manhã virou tarde, a tarde virou noite,
A noite virou dia e vice e versa.
Sai o pai. Sai à mãe. Ela beija o filho e diz:
Mamãe te ama. Ele troca-se rápido
E se esquece de ir até o quarto
Para dá um tchau ao filho.
Acorda o guri. Vem à babá.
Ele a olha e abre um lindo sorriso e diz:
Bom dia minha segunda mãe!
Ela diz bom dia príncipe!
Ele vai à escola, ele volta da escola.
Seus pais já estarão em casa.
Ele pergunta para seus pais:
Como foram no trabalho? Foi tudo bem?
A mãe abre um sorriso, e diz: foi meu amor!
E você na escola deu muito trabalho?
Eu sou um garoto de ouro mamãe,
A senhora nunca percebeu isso?
Sim, sempre tive a certeza.
Ele vai até seu pai e pergunta:
O senhor está muito cansado?
Seu pai responde: sim, estou!
Está bem, e sai o guri cabisbaixo.
Volta para o quarto vê seus desenhos preferidos.
O pai percebeu e foi até o quarto,
E ao entrar vê seu filho deitado sem muito animo.
Aproxima-se ele e pergunta:
Por que meu bebê está triste?
Veio uma sincera resposta:
Por que o senhor não quer brincar comigo.
Desse dia por diante mudou.
E antes que seu filho o chame para brincar,
Ele mesmo faz o convite.
Mudou a vida daquela criança.
Mudou a vida da família.
Hoje tem humor, tem amor,
Tem menos tristeza e mais alegria.
A felicidade reina o lar doce lar.
Edu José
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