Inácio é um jovem de boa família que presa o bom caráter,
principalmente o caráter de um homem. Ele conhece a doce e meiga Neuza, uma
moça que também provém de uma família que preserva muito os costumes de seu passado.
Inácio e Neuza são amigos de escola, o Inácio nem dá a mínima para os costumes
antigos – já a bela Neuza – ela também não curti muito costumes antigos, mas
respeita o lado conservador de seus pais. Às vinte horas certinhas sem tirara e
nem pôr, Inácio chega à casa de Neuza e a convida para ir ao
shopping. Neuza uma moça
séria que respeita muito a opinião de seus pais, diz para Inácio que ele tem que pedir permissão aos pais dela. Inácio sem muito argumento aproxima-se
de ambos sem nenhum emolumento, e pergunta – Sr. Galdino e Dona Garbosa (risos)
para rimar melhor que tal um dedinho de prosa? (risos).
Galdino:
Diga logo homem o que é que é que tu queres!
Resmunga Dona Garbosa:
Tu não tais vendo Galdino que ele quer levar nossa filha
para a perdição!
Inácio:
Não dona garbosa! Não é nada disso, eu quero pedir permissão
para que ambos liberem minha amada Neuza, sua filha, para ir comigo ao shopping
construído recentemente em nossa cidade, hoje é a inauguração e vai ter preços
baixinhos, baixinhos. Ela pode ir comigo?
Galdino:
O que é esse tal de ambos?
Dona Garbosa:
É! O que é esse tal de ambos?
Inácio:
(Ambos) Um e
outro; dois, duas; os dois, as duas. ! Entendeu?
Dona Garbosa:
Deixa para lá! Aonde a gente parou mesmo?
Inácio:
Eu quero saber se vocês deixam Neuza ir comigo ao
shopping?
Galdino:
Vou liberar! Mas
antes das dez horas, eu a quero aqui.
Dona Garbosa:
É isso ai meu velho! Bota quente! Não dá molezinha não.
Agora vão. Vão logo antes que eu volte atrás!
Neuza e Inácio passeiam pelo shopping
e depois senta na praça, e sem perder tempo vem a seguinte pergunta:
Inácio:
Neuza tu queres morar comigo?
Neuza:
Assim, morar, morar! Viver juntinho?
Inácio:
Sim! Sim! Feito marido e mulher.
Neuza:
Não! Ainda é cedo, e painho deixa não! Primeiro vamos ter
que nos casar.
Inácio:
Não! Não é cedo ou tarde,
Para que possamos morar juntos.
Pouco me importa se temos que primeiro nos casar,
O que importa é que eu a amo, e a quero ao meu lado.
Neuza:
Sim! Tudo bem eu o até entendo:
Mas isso não depende só de mim.
E sim dos nossos pais que provém,
De um povo de costumes antigo.
Ante o futuro que esqueceu costumes passados,
Ainda há um povo descendente e preservador.
E a esse povo estão inclusos nossos pais filhos de nossos
avós,
Que não aceitam só morar juntos, e sim, que nos casemos.
Inácio:
Entendo meu amor:
Eu tinha me esquecido desse detalhe.
Diante de tal relato seu,
Iremos agir conforme a música.
Que venha o casamento como nossa união para sempre,
Mesmo sabendo que em cada ser humano há um lado mendaz.
Eu quero me casar e ser seu sem a morte para nos separar,
Convicto que ela a de vir sem um pingo de remoço e sem
avisar.
Neuza:
Eu também quero viver ao seu lado,
Minha juventude e minha velhice.
Se a morte vier antes de ambos ficarmos velhos,
Gostaria de saber se eu posso me casar novamente?
Inácio:
É claro que sim meu grande amor!
Desde que faça isso ante uma certeza que eu esteja em
óbito.
E me prometa que irá visitar meu tumulo de quando em
quando,
Em memória de esse ser que tanto te ama.
Neuza:
Eu irei sim! E se caso seja o inverso,
Quero que faça tudo isso que me propôs.
Agora venha aqui e me dê um forte abraço e um beijo,
E vamos viver como se fosse sempre o ótimo dia de nossas
vidas.
Inácio:
Concordo em números e gêneros!
Vamos viver esse nosso magnânimo e verdadeiro amor.
E nos preparar para sermos pais exemplares para nossos
filhos,
Para que eles nos dê muito orgulho, e que sejamos orgulho
para eles.
Neuza:
Ah, Como o amor nos deixa tão maravilhado!
Inácio:
É verdade! O amor, a paz, a harmonia,
Têm suas importâncias em nossas vidas.
Ambos falam ao mesmo tempo:
Ah! Saldem o amor!
Amor de pais e filhos! Amor ao próximo!
Amor para com a natureza e os animais.
Inácio: Ti amo!
Neuza: eu também ti amo!
Beijos ante o fim do dialogo.
Edu José
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