6 de outubro de 2012

DIALOGO - Esquete - Peça de teatro



Inácio é um jovem de boa família que presa o bom caráter, principalmente o caráter de um homem. Ele conhece a doce e meiga Neuza, uma moça que também provém de uma família que preserva muito os costumes de seu passado. Inácio e Neuza são amigos de escola, o Inácio nem dá a mínima para os costumes antigos – já a bela Neuza – ela também não curti muito costumes antigos, mas respeita o lado conservador de seus pais. Às vinte horas certinhas sem tirara e nem pôr, Inácio chega à casa de Neuza e a convida para ir ao shopping. Neuza uma moça séria que respeita muito a opinião de seus pais, diz para Inácio que ele tem que pedir permissão aos pais dela. Inácio sem muito argumento aproxima-se de ambos sem nenhum emolumento, e pergunta – Sr. Galdino e Dona Garbosa (risos) para rimar melhor que tal um dedinho de prosa? (risos).

Galdino:
Diga logo homem o que é que é que tu queres!

Resmunga Dona Garbosa:
Tu não tais vendo Galdino que ele quer levar nossa filha para a perdição!

Inácio:
Não dona garbosa! Não é nada disso, eu quero pedir permissão para que ambos liberem minha amada Neuza, sua filha, para ir comigo ao shopping construído recentemente em nossa cidade, hoje é a inauguração e vai ter preços baixinhos, baixinhos. Ela pode ir comigo?

Galdino:
O que é esse tal de ambos?

Dona Garbosa:
É! O que é esse tal de ambos?

Inácio:
(Ambos) Um e outro; dois, duas; os dois, as duas. ! Entendeu?

Dona Garbosa:
Deixa para lá! Aonde a gente parou mesmo?

Inácio:
Eu quero saber se vocês deixam Neuza ir comigo ao shopping?

Galdino:
 Vou liberar! Mas antes das dez horas, eu a quero aqui.

Dona Garbosa:
É isso ai meu velho! Bota quente! Não dá molezinha não.
Agora vão. Vão logo antes que eu volte atrás!

Neuza e Inácio passeiam pelo shopping e depois senta na praça, e sem perder tempo vem a seguinte pergunta:

Inácio:
Neuza tu queres morar comigo?

Neuza:
Assim, morar, morar! Viver juntinho?
Inácio:
Sim! Sim! Feito marido e mulher.
Neuza:
Não! Ainda é cedo, e painho deixa não! Primeiro vamos ter que nos casar.

Inácio:
Não! Não é cedo ou tarde,
Para que possamos morar juntos.
Pouco me importa se temos que primeiro nos casar,
O que importa é que eu a amo, e a quero ao meu lado.

Neuza:
Sim! Tudo bem eu o até entendo:
Mas isso não depende só de mim.
E sim dos nossos pais que provém,
De um povo de costumes antigo.

Ante o futuro que esqueceu costumes passados,
Ainda há um povo descendente e preservador.
E a esse povo estão inclusos nossos pais filhos de nossos avós,
Que não aceitam só morar juntos, e sim, que nos casemos.

Inácio:

Entendo meu amor:
Eu tinha me esquecido desse detalhe.
Diante de tal relato seu,
Iremos agir conforme a música.

Que venha o casamento como nossa união para sempre,
Mesmo sabendo que em cada ser humano há um lado mendaz.
Eu quero me casar e ser seu sem a morte para nos separar,
Convicto que ela a de vir sem um pingo de remoço e sem avisar.

Neuza:

Eu também quero viver ao seu lado,
Minha juventude e minha velhice.
Se a morte vier antes de ambos ficarmos velhos,
Gostaria de saber se eu posso me casar novamente?

Inácio:

É claro que sim meu grande amor!
Desde que faça isso ante uma certeza que eu esteja em óbito.
E me prometa que irá visitar meu tumulo de quando em quando,
Em memória de esse ser que tanto te ama.

Neuza:

Eu irei sim! E se caso seja o inverso,
Quero que faça tudo isso que me propôs.
Agora venha aqui e me dê um forte abraço e um beijo,
E vamos viver como se fosse sempre o ótimo dia de nossas vidas.

Inácio:

Concordo em números e gêneros!
Vamos viver esse nosso magnânimo e verdadeiro amor.
E nos preparar para sermos pais exemplares para nossos filhos,
Para que eles nos dê muito orgulho, e que sejamos orgulho para eles.

Neuza:
Ah, Como o amor nos deixa tão maravilhado!

Inácio:
É verdade! O amor, a paz, a harmonia,
Têm suas importâncias em nossas vidas.

Ambos falam ao mesmo tempo:
Ah! Saldem o amor!
Amor de pais e filhos! Amor ao próximo!
Amor para com a natureza e os animais.

Inácio: Ti amo!
Neuza: eu também ti amo!

Beijos ante o fim do dialogo.

Edu José







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