13 de setembro de 2012

Polícia acha corpo que pode ser de jovem desaparecido na Chatuba


A polícia achou, na tarde desta quinta-feira (13), um corpo que pode ser do jovem desaparecido José Aldeci Junior. O cadáver foi encontrado no Campo de Instrução de Gericinó, uma área militar do Exército, em Mesquita, na Baixada Fluminense. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, o corpo  encontrado tem uma tatuagem no antebraço esquerdo e outras características compatíveis a do jovem desaparecido.
O diretor do Departamento Geral de Polícia Técnica Científica, Sérgio da Costa Henriques, acompanha a retirada dos corpos no local. Segundo a Polícia Civil, o corpo será identificado através de exames nas digitais, DNA ou através da arcada dentária.

José Aldeci está desaparecido desde sábado (8). Ele estava no Parque de Gericinó, vizinho à Favela da Chatuba, acompanhado do pastor Alexandro Lima, também morto pelos traficantes. No mesmo dia, foram mortos os seis adolescentes e um cadete da PM.
Além do corpo que pode ser de José Aldeci, a polícia encontrou outro corpo no local, nesta quinta. A área começou a ser vasculhada pela polícia após a morte dos seis jovens.

 Para o delegado Júlio da Silva Filho, da 53ª DP (Mesquita), os dois menores presos nesta quinta-feira (13), na operação na policial na Favela da Chatuba, tiveram participação ativa nas mortes dos seis jovens e de outras três pessoas no último fim de semana. “Eles constam como executores dos crimes”, afirmou o delegado.
Segundo a polícia, um adolescente de 15 anos foi preso por policiais da 53ª DP na casa da tia e não ofereceu resistência à prisão. Já o outro, de 16 anos, foi preso por policiais do 20º BPM, e ofereceu resistência. Os jovens, segundo o delegado, são gerentes do tráfico na localidade conhecida como Bicão. O delegado explicou ainda que os dois chegaram a ser indiciados pelos crimes antes de a polícia constatar que são menores de 18 anos. Mas, como são adolescentes, não podem ser indiciados pela polícia. 
Os adolescentes, no entanto, não admitem participação em nenhuma das nove mortes. “Eles admitem que são da comunidade, que viram os garotos na ocasião dos fatos, que conhecem alguns dos nomes que estamos procurando, mas negam participação no crime”, afirmou o delegado, destacando que eles foram reconhecidos e que a polícia já tinha depoimentos de testemunhas sobre a participação deles nos crimes.

Ainda há mandado de prisão contra cinco suspeitos de envolvimento nas mortes, mas que ainda estão foragidos. FOTE: G1.GLOBO.COM


Nenhum comentário:

Postar um comentário