Eu sou um mendigo, mas já tive um lar. Já fui rico até
de mais; e rico nunca se satisfaz. Pois quem tem, mais quer. Quem não tem vai
pescar. E quem menos tem passa a doar. Ao invés de quem tem muito ajuda, mais
quer ter achando que ao morrer vai levar.
Eu sou
pobre do meio: talvez seja por isso que meus amigos não vêm me visitar. Mas se
eu fosse rico a casa estava repleta de amigos só pra me bajular. Eu sou classe
média, não ganho muito, mas ajudo aqueles que nem se quer tem um grão de feijão
para almoçar. Pois do pouco Deus me ensinou com muito amor compartilhar. Não
que eu esteja com interesse do meu sempre aumentar.
Eu sou
um rico ganancioso, dinheiro na minha horta faz chover. É pena que esse
dinheiro não vá comigo quando eu morrer. Mas nem por isso eu não deixo de mais
e mais querer ter. E pra não dizer que eu sou ruim algo de bom eu vou fazer.
Doarei a metade para as instituições, só pra vê se Deus me deixa no céu viver.
Eu sou
uma criança, viver a infância é meu dever.
E ao crescer lutarei bastante para que outras crianças
uma infância possam ter. Pois o futuro do mundo não é só as crianças adultas!
Mas sim, as que iram nascer. Senhores pedófilos, será que é certo fazer abuso
com uma criança que não sabe se defender? Pare e pense! Será que vale apena
tirar de uma criança seu único direito de viver.
Eu sou um defensor público, e irei
prender tanto quanto ladrão, pedófilo, agressor, ou seja, lá o que venha ser.
Abuse das crianças, assalte mate, e se esconda aonde for, mas eu vou pegar
você. Podem durar dez anos, mas eu hei de te achar, seja aqui ou em qualquer
lugar. Eu não vou desistir até encontrar.
Eu sou
um negro, onde escravo obrigado eu passei a ser. Tudo isso por causa de uma lei
bem vinda, que não existia para me defender. Hoje eu sou livre da escravidão,
mas do preconceito eu ainda preciso ser.
Autor: Edu José
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