Alagoas é uma das 27 unidades
federativas do Brasil e está situado a leste da região Nordeste.
Tem como limites: Pernambuco (N e
NO);Sergipe (S); Bahia (SO); e o oceano Atlântico (L).
Ocupa uma área de 27.767 km², sendo ligeiramente maior que o Haiti.
Sua capital é a cidade
de Maceió.
É formado por 102 municípios e suas cidades mais populosas são Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios, Rio Largo, Penedo, União dos Palmares, São Miguel dos Campos, Santana do Ipanema, Delmiro Gouveia, Coruripe, Marechal Deodoro e Campo Alegre.
Penúltimo Estado brasileiro
em área (mais extenso apenas que Sergipe) e 16º em população,
é um dos maiores produtores de cana-de-açúcar e coco-da-baía do
país e tem na agropecuária a
base de sua economia.
Terra do sururu,
marisco das lagoas que serve de alimento à população do litoral,
e da água de coco. Alagoas
possui também um dos folclores
mais ricos do país.
Inicialmente o território alagoano
constituía a parte sul da Capitania de
Pernambuco e só
conseguiu sua autonomia em 1817.
Sua ocupação decorreu da expansão para o sul da lavoura de cana-de-açúcar da capitania, que necessitava de novas áreas
de cultivo. Surgiram assim Porto Calvo, Alagoas (atual Marechal Deodoro) e Penedo, núcleos que orientavam por muito tempo a colonização e
a vida econômica e social da região.
A invasão
holandesa em
Pernambuco estendeu-se a Alagoas em 1631.
Os invasores foram expulsos em 1645,
depois de intensos combates em Porto Calvo, deixando a economia local
totalmente desorganizada.
A fuga de escravos negros durante a invasão holandesa criou um
sério problema de falta de mão-de-obra nas plantações de
cana. Agrupados em aldeamentos denominados quilombos,
os negros só foram dominados completamente no final do século XVII, com a destruição do quilombo mais importante, o
de Palmares.
Durante o Império, a Confederação do
Equador (1824)
movimento separatista e republicano, recebeu o apoio de destacadas figuras
alagoanas. Na década de 1840, a vida política local foi marcada pelo
conflito entre os lisos, conservadores, e os cabeludos, liberais.
No início do século XX, o sertão alagoano viveu
a experiência pioneira de Delmiro Gouveia,
empresário pernambucano que instalou em Pedra a fábrica de linhas Estrela, que
chegou a produzir 200 mil carreteis diários. Delmiro Gouveia foi assassinado em
outubro de 1917 em circunstâncias até hoje não
esclarecidas, depois de ser pressionado, segundo consta, a vender sua fábrica e firmas
concorrentes estrangeiras. Depois de sua morte,
suas máquinas teriam
sido destruídas a atiradas na cachoeira de
Paulo Afonso.
Apelidada de Terra dos
Marechais, por nela terem nascidos os marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, Alagoas deu ao país numeroso brasileiros
ilustre, entre os quais o antropólogo Arthur Ramos, o maestro Heckel Tavares, o filólogo Aurélio Buarque de
Holanda, o poeta Jorge de Lima, os juristas Pontes de Miranda e Marcos
Bernardes de Mello, além dos escritores Jorge de Lima, Lêdo Ivo e Graciliano Ramos.
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